quarta-feira, 20 de julho de 2011

Eu NÃO compreendo

Eu compreendo, nós somos lágrimas esquecidas
Do tormento que já agonizou
Nós somos o passado que já não atinge
A memória que fracassou
Nós somos o pó que ainda insisti
Impregnar a sua casa.
Nós somos a era que não volta
Das batalhas já lutadas
Eu compreendo, somos história
Morta, seca, esquecida.
Mas ainda somos a indignação  que a muito anda adormecida.
Nós somos os guerreiros de lutas infindas
Nós somos a guerra que já se precisa
Nós somos a coerência que você esqueceu.
Nós somos a ideia que anda por ai viva
Nós somos a luta desinibida
Nós somos o punho forte que ainda habita      
Os corações inconformados

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