domingo, 24 de julho de 2011

Dèjá vu




Desejo caminhar por entre flores sem espinhos
E talvez um dia aceitar que a vida sempre foi assim
Eu quero menos que você, mas isso não quer dizer
Que o que eu quero vai chegar mais rápido
Eu vejo surgir vários buracos e mãos que me puxam pra fora de mim
Eu sinto quando o chão treme e eu quase caio. Quase.
Eu senti  quando algumas mãos me seguraram e sorrisos surgiram.

Viver do passado é esperar pelo impossível
E eu vou me dar mais uma chance.
Eu posso acreditar que você vem?
Eu já posso acreditar que você está aqui.
Tudo a minha volta, nada importa!
Lugares se tornam sujos
E pessoas perdem o valor
Mas eu não serei assim.

Dèjá vu
Já senti isso.
Mas nada é igual, tanto a aprender.
Estou disposta a ouvir
Sabe, eu vou estar aqui, mesmo não querendo as vezes.
Todos nós sabemos que eu vou ficar
Necessário? Só os sonhos...
Julgar? Nem a mim mesma
Sorrir? Assim que der.

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