quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O papel sujo da vida...

São as experiências vividas que no decorrer do tempo muitas se perdem, algumas migram, outras se matam, outras permanecem.O importante é que eu as vivi.


Eu quis dizer palavras sem sentido num papel que nem branco era
Tinha umas manchas de loucura, umas palavras de saudade
E uma pegada de mentira....

Olhei e olhei aquele então papel sujo, manchado sem sentido
E quis jogá-lo fora...Não pude, algo dentro de mim me impedia.
Talvez seja esse o papel da minha vida. Um pouco preenchido,
Feio aos olhos de perto mas que ainda tinha espaços a serem escritos.

No canto escrevi seu nome e n’outro o da minha mãe, eles nada
Se combinam mas o que importa é a obra final.
Desenhei minha futura casa, bem em cima da pegada de mentira, as manchas
De loucura viraram nuvens no céu e as palavras de saudade em muito
Combinaram com seu nome.

Eis a vida: meio suja, meio escrita, meio branca, meio preta, meio cinza!
Mas nada que eu queira jogar fora.



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