sábado, 8 de janeiro de 2011

Ganhar nem sempre é a parte boa da vida meu caro.


Sou o que sou, e ainda que eu mude não será por você.As feridas cicatrizam, e os pensamentos evoluem. Não estar ligada a nada é o que tem me mantido aqui, ilesa e infeliz. Eu sei reconhecer , eu sei sentir e o pior eu sei ver ! Não pense que me engana, não pense que está se saindo bem, faz tempo que eu já vi por trás dessa máscara, e faz tempo que já joguei esse jogo, eu sei como termina, eu sei quem vence. E esse alguém sou eu.
O prêmio ? Solidão.Aquela que nenhuma presença preenche, porque não é um lugar vazio, é um corpo vazio, um coração vazio. Um buraco eterno.Como saber que é hora de partir ? Como saber que você se feriu no escuro? O que o olho não vê o coração é incapaz de sentir.
A senhorita solitária vira a senhora amarga, que viu a vida passar e passar pela janela da vida, mas nunca quis ir lá fora pisar na grama com medo de sujar o pé de novo.O destino é cruel com os covardes, e impiedoso com os corajosos, nada do que você faça, nada do que você prove pode ser tão real quanto a dor, aquela dor do Adeus.
A partida trás efeitos tardios que agem sorrateiros na névoa, eles vêm devagar, e quando você vê a saudade aperta tão forte que sufoca aquele coração vermelho, e então ele transborda. Transborda de amor ! E é essa a hora de partir, de por o pé na estrada e perceber que o amor da sua vida está logo adiante.

Nenhum comentário:

Postar um comentário