quinta-feira, 16 de junho de 2011

¨De repente, o momento está aqui. Eu abraço os meus medos. Tudo pelo que eu venho me carregando todos esses anos. Eu arriscaria tudo? ...¨ ♫


É incrível perceber, a vida que levamos sem ninguém saber
As músicas que ouvimos que ninguém gosta
As roupas que guardamos que não nos servem mais
Entulhamos cartas, papéis, memórias inúteis
Achando que de uma forma ou de outra iremos usar
Não usamos metade do que temos.
Não somos metade do que falamos.
Não temos sorte com tantos espelhos quebrados.

Tenho 28 anos de azar ainda pra gastar
E documentos que já perderam valor
Pessoas que perderam o valor !
Falsidades óbvias, nós fingimos não enxergar
Porque são as ilusões que alimentam aqueles amores
Que nunca existiram.
Sem surpresas, a vida não é pra sempre, só temos o hoje
Pra por em prática o que sentimos. Ser verdadeiramente o que somos
E não o que os outros esperam que sejamos;
Nem tudo está além do que se tem agora, nem tudo está perdido.
Perdido num mar de gente sem força. Sem força para lutar pelo certo
Pelo o que vale a pena, e principalmente por si mesmas.

Quando o chão estiver mais próximo que o céu
Quando a queda for mais fácil que a partida.
Pense em tudo em que sentiu, ao lado das pessoas que amou
Pense em tudo em que viveu , por esperanças que não se foram
Pense em tudo que você é, pra si mesma, não para os outros
E verá que no meio de tanta, tanta gente sem coração
O seu está ali pulsando, proto para recomeçar, de uma forma tola talvez.
Mas recomeçar.
Dei-me a sua mão e veremos um outro mundo, navegando por mares que nunca iremos entrar. Desmanchando antigas mentiras, com sentimentos reais e não verdades que julgamos certas. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário